quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A importância do ato de Planejar

                                    A IMPORTÂNCIA DO ATO DE PLANEJAR

                                                                            “ Quem ensina, aprende ao ensinar
                                                                             e quem aprende ensina ao aprender”
                                                                                                         ( Paulo Freire)

                         O planejamento está na base do currículo escolar. Planejamento escolar, plano de ensino e planejamento de aula, do geral ao particular, todos estão relacionados e são fundamentais para que o currículo escolar aconteça, pois o planejamento é um meio para se programar as ações, mas é também um momento de pesquisa e de reflexão intimamente ligado à avaliação.
                      Para poder planejar adequadamente a tarefa de ensino e para atender às necessidades do(a) educando(a) é preciso saber, antes de mais nada, com quem irá trabalhar. Essa é a primeira etapa do processo de planejamento. É preciso conhecer a comunidade, seus problemas mais candentes, como ela se organiza, o que faz para superar suas dificuldades, quais seus momentos coletivos. É preciso conhecer as crianças com que irá trabalhar, o ambiente social e familiar em que vivem. Para isso, torna –se necessário  levantar e estudar cuidadosamente os elementos dessa realidade. Para que o planejamento possa ser coletivo , é preciso que a comunidade  e escola possam dialogar e refletir juntas para traçar as ações a serem desenvolvidas.
              Assim, não se pode dissociar a avaliação do planejamento. Enquanto o planejamento dimensiona o que se vai construir, a avaliação subsidia essa construção, porque fundamenta novas decisões. O planejamento é o ato pelo qual se decide o que construir, a avaliação é o ato crítico que subsidia na verificação de como o projeto está sendo construído.
          A avaliação se faz presente não só na identificação da perspectiva político-social como também na seleção de meios alternativos e na execução do projeto, tendo em vista a sua construção.Ou seja , a avaliação, como crítica de percurso é uma ferramenta necessária ao ser humano no processo de construção dos resultados que se planificou produzir, assim, como o é no redimensionamento da direção da ação. Ela faz parte de modo de agir e, por isso, é necessário que seja usada da melhor forma possível. Assim, é importante refletir sobre o ato de planejar a todo o momento. Para o educador essa é a hora de repensar a ação pedagógica.

Gestão Democrática

                                              GESTÃO DEMOCRÁTICA
   A gestão democrática constitui-se um dos princípios da educação. Ela pode ser considerada como um meio pelo qual todos os segmentos que compõem o processo educativo participam da definição dos rumos da educação, num processo contínuo de avaliação de suas ações, envolvendo permanente diálogo para germinar novas decisões. A gestão democrática participativa é fundamental para o estabelecimento de novas relações na organização escolar, principalmente no que se refere à afetividade do ensino.
A existência de instâncias de reflexão e de decisão entre gestores, educadoras,(es),funcionários, educandos (as) pais, mães e comunidade organizada, promove o empoderamento  dos diversos segmentos da comunidade escolar, a aprendizagem do compromisso com o social, do respeito às regras, da criação coletiva de soluções dos problemas, do respeito ao outro, enfim, do papel social e político da escola.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

EDUCAÇÃO ESPECIAL

É preciso deixar de lado a visão de aluno “deficiente e incompleto “ e fazer prevalecer uma visão sócio antropológica da educação vendo o aluno como portador de diferenças individuais. A diversidade não é defeito e merece receber da escola respostas educativas de qualidade .
     A Constituição Federal – 1998 e a lei de Diretrizes e Bases da Educação – n° 9.394/96, estabelecem que a Educação é um direito de todos , garantido atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência .
    Educação inclusiva – é  um movimento internacional. O Brasil está engajando nele, pois cerca de 15 milhões de brasileiros portadores de deficiências aguardam a oportunidade de participar plenamente da vida em sociedade, como têm direito.
  A Educação inclusiva propõe que todas as pessoas com necessidades educativas especiais sejam matriculadas na escola regular.
 Para isso , a escola precisa ser democrática e aprender a individualizar o ensino aos PNEE, pois sabe-se que se bem orientados, tem potencial  para se desenvolver e se auto-realizar.
  O que se defende é uma sociedade inclusiva , que estabeleça um compromisso com as minorias.
  A escola exerce sua função democrática não só quando recebe a matrícula do aluno com necessidades especiais , mas quando acolhe, educa e ensina a todos , respeitando as diferenças individuais, estimulando em especial o desenvolvimento pleno de cada um. A escola deve ser aberta pluralizada e de qualidade.

sábado, 17 de dezembro de 2011

A AFETIVIDADE COMO MEDIADORA DE CONFLITOS NA ESCOLA

                       A afetividade como mediadora de conflitos na escola”

          A crise na educação nos remete a uma imensa reflexão sobre as múltiplas funções que o educador vem exercendo nas últimas décadas. Pesquisas apontam  que quase 50% dos professores brasileiros apresentam sintomas de estresse ou depressão. Os mais jovens são os que  têm mais dificuldades para lidar com os problemas da profissão; muitos optam por abandonar o oficio.

Frente aos problemas elencados, a escola é um espaço de multiplicidades, onde diferentes valores, experiências, concepções , culturas, crenças e relações sócias se misturam e fazem o cotidiano escolar uma rica e complexa estrutura de conhecimentos e sujeitos. Essa rica heterogeneidade que permeia a escola acaba por confrontar com uma estrutura pedagógica que está baseada num padrão homem e sociedade, que considera a diferença de forma negativa, gerando assim uma pedagogia excludente. É mister que a escola espera que os alunos atendam a certos valores e regras, que normalmente são desconhecidos por eles.

    Percebe-se que alguns alunos quando são repreendidos pelos colegas, professores e coordenadores, apresentam comportamentos agressivos e um alto grau de irritabilidade, sendo estes fatores que dificultam nas relações entre eles e outros. Interessante ressaltar que , apresentam atitudes antagônicas , pois ao mesmo tempo em que são “agressivos” e “sem limites “, momentos depois, são dóceis e capazes de mostrar atitudes de carinho e companheirismo entre eles e com os professores.

   Diante do exposto, acredito com veemência, no potencial transformador da educação por meio da afetividade como mediadora de conflitos. É necessário enxergar o aluno como ser individual, pensante que constrói o seu mundo, espaço e o conhecimento com sua afetividade, suas percepções, sua expressão, sua crítica, sua imaginação, seus sentidos. A afetividade no ambiente escolar contribui para o processo ensino-aprendizagem considerando, uma vez que, o professor não apenas transmite conhecimentos, mas, também ouve os alunos e ainda estabelece uma relação de troca. Devem dar-lhes atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se, expondo opiniões, dando respostas e fazendo opções pessoais.

  Afinal, a afetividade não se dá somente por contato físico; discutir a capacidade do aluno, elogiar seu trabalho, reconhecer seu esforço e motivá-lo sempre, constituem formas cognitivas de ligação afetiva, mesmo mantendo-se o contato corporal como  manifestação de carrinho.

  O desenvolvimento do potencial humano precisa da solidariedade e da empatia de um olhar afetuoso, de uma mensagem de esperança independentemente de suas crenças. Para que o ser humano alcance horizontes mais amplos e para que tenhamos a certeza de que os virão, serão melhores do que aqueles que o prepararam, portanto, tornaram-se indispensáveis que o carinho e o estimulo sejam elementos que abram as janelas para o futuro.

 CRISTIANE AGUIAR

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O papel do professor

                    O papel do professor na atualidade
 Na atualidade cada vez mais o papel voltado para a educação social que busca ensinar valores e construir o caráter  do individuo tem sido repassado para a escola, e dessa forma o professor acaba por se tornar o maior responsável por lidar com essa problemática . O oficio do educador apesar de se caracterizar apenas pela educação formal vem se ampliando e cada vez mais o professor necessita ser um multiplicador, efetivo, que eduque para a sociedade, para o trabalho, para a vida. Ser professor hoje mais que uma profissão tornou-se um desafio.

A indisciplina escolar

A indisciplina escolar como problemática na aprendizagem
    Resumo: O presente estudo busca evidenciar a indisciplina escolar com obstáculo a aprendizagem individual e coletiva no contexto educativo, como fonte geradora de conflitos e problemas que afetam a qualidade do ensino ministrado nas instituições e ainda procura encontrar as causas que permeiam essa problemática, e as possíveis propostas e soluções a essa realidade educacional.
Palavras chave: indisciplina, família, dificuldades na aprendizagem.
Considerações inicias:
A indisciplina escolar na atualidade apresenta entre educadores, gestores, famílias e comunidade escolar em geral como uma das principais problemáticas que permeiam o contexto educativo, a falta de disciplina e limite dentro dos lares e nas salas de aula tem se mostrado fator determinante na falta de aprendizagem dos estudantes, os problemas gerados são enormes e por vezes pais e educadores não sabem lidar com os mesmos. Através de análise em instituição de ensino, tornou–se clara a importância da disciplina nas práticas escolares.
Dentro dessa perspectiva , afirma ESTELA (2002) os problemas de indisciplina representam um dos mais antigos e persistentes desafios encontrados nas escolas, em todos os países industrializados . Dentre as muitas conseqüências geradas pela indisciplina no contexto escolar alguns são os pontos principais a serem citados:
·         Baixo aproveitamento do educando
·         Exclusão social
·         Falta de qualidade na aprendizagem
·         Desmotivação de professores e alunos que interferem grandemente nas aulas
·         Desordem no ambiente escolar
·         Violência
Para D’ ANTOLA ( 1989) muitos teóricos têm afirmado que os problemas de indisciplina afetam a qualidade do processo de ensino-aprendizagem, o desdobramento do currículo, e podem transtornar nossas melhores visões e práticas educacionais. Diante disso, promover ações e refletir sobre a interferência da disciplina na aprendizagem e no rendimento escolar se fazem essências nessa discussão, no rendimento escolar percebe-se claramente que os comportamentos estudantis são reflexos dos comportamentos familiares , as vivencias familiares em muito interferem na aprendizagem, no comportamentos e na motivação estudantil, é na família que a criança se socializa é também nela presencia o repasse de valores morais, comportamentos e atitudes que levará para toda a vida.Diante disso,na grande maioria das vezes a principal causa de indisciplina no contexto escolar se encontra em lares desestruturados , em famílias com problemáticas como violência , alcoolismo e dependência de drogas entre outros problemas que influem no aprendizado e no comportamento de crianças e adolescentes . Para tanto, é importante perceber que a ponte entre família e escola é essencial na busca de um ensino de qualidade, promover a discussão e a tentativa da solução para esses problemas de ordem familiar e social são porta de entrada para a minimização da indisciplina escolar.
 Cristiane Aguiar

O uso das TICs no processo de ensino aprendizagem

              O uso das TICs no processo de ensino aprendizagem
   A utilização das TICs  constituem uma poderosa ferramenta educativa.Ensinar com as TICs além de potencializar ambientes de aprendizagem diversificados,propcía   também a reformulação dos próprios processos de aprendizagem. Diante dessa evolução    tecnológica do século XXI, ser educador está exigindo  muito mais que conhecimento na área específica é preciso estimular os alunos a serem agente do seu próprio conhecimento. Com essas mudanças educacionais é necessário que o professor quebre os paradigmas da escola tradicional, deixando de ser somente um mero transmissor de conhecimento.
      Vivemos em uma sociedade em que as novas tecnologias ganham cada vez mais destaque, por isso, é inconcebível que no Brasil a inclusão digital  não seja uma realidade de todas as escolas públicas. Para acabar com esse abismo tecnológico que existe em nosso pais é imprescindível que haja mais investimentos públicos na educação. Só assim teremos uma sociedade democrática e igualitária.

                              Cristiane Aguiar